à Oruro
Acordamos com o dia bastante agradável. Para quem esperava frio, passamos bastante calor até agora.
Bora pegar estrada...
Boliviano tem uma criatividade
Um pouquinho da "muvuca" boliviana...
Estradas feitas com pedras de rio, principalmente nas curvas
Passamos por uma cidadezinha e Aires parou para almoçar... Olha o ambiente rsrsrsrsrs.
Eu não quis comer, só dei umas garfadinhas'
Coincidentemente neste dia, e horário, estava passando a final da copa entre França e Croácia, pegamos bem o final do jogo... "Vive la France"!
Chegando em Cochabamba...
Cidade grande, organizada e muito bonita... bem diferente das cidades que estávamos passando até aqui
Como ainda era cedo, decidimos seguir viagem para ganhar uns quilômetros... No caminho encontramos um 'fast food' e resolvi parar para comer, afinal ainda não tinha almoçado.
Para mim estava ótimo. Lanche pequeno na medida. Hora de seguir...
Subindo a cordilheira boliviana...
Até aqui foi tudo tranquilo. Tivemos que fazer uma parada para colocar os forros térmicos porque o frio começou a dizer "oi". Enquanto estávamos nos ajeitando, um policial veio ao nosso encontro e pediu para onde estávamos indo. Falou para termos cuidado pois nos dias anteriores um motociclista havia se acidentado neste mesmo percurso. Fomos avisados que a rodovia estava em obras e haviam muitas pedras e poeira. Pediu que tivéssemos muito cuidado. Achamos bastante interessante, ele realmente nos pareceu preocupado conosco. Agradecemos e seguimos...
Em princípio, iríamos até Caracollo e tentar dormir lá. Pegamos tráfego intenso neste trajeto, MUITA poeira, não se via mais de 2 metros à frente. Muito tenso! Chegando em Caracollo, constatamos que não havia local 'descente' para hospedagem. Decidimos então seguir para Oruro, já conhecida por nós da viagem anterior.
Oruro...
Chegamos tarde na cidade, escureceu muito rápido. Conseguimos um hotel, tomamos um banho, pois não aguentava mais aquela poeira... e fomos procurar um lugar para comer.
Encontramos a mesma rede de 'fast food' que havia comido no almoço. Comemos bem, experimentamos o "tostado" que é um refresco feito de cevada, tem um gosto parecido com 'chá mate' gelado e depois voltamos ao hotel.
Bem, Oruro está a 3.700 metros acima do nível do mar, muito difícil respirar por aqui devido ao ar rarefeito. A poluição local dificulta ainda mais e o fato de estar frio e a calefação do hotel ligada complicaram um pouco as coisas para mim. Durante a madrugada, acordei com falta de ar. Entrei em contato com a recepção pedindo que chamassem por auxilio médico. Cerca de 15 minutos depois o atendente veio nos dizer que houve um acidente e não tinha como virem. Sugeriu irmos à uma clínica que ficava perto do hotel. Lá fomos nós, 5 horas da manhã, fazia 1 grau e caminhamos até a tal clínica. O médico me atendeu, perguntou algumas coisas, ficou preocupado porque eu estava "taquicárdica", disse que "achava" que era a garganta que estava inflamada, etc. Resultado: 1 hora de oxigênio. Depois disse que não seria apropriado viajar, eu deveria ficar em repouso por pelo menos 1 dia. Receitou alguns remédios, dentre eles um para o "mal da altitude" e me liberou.
Obs.: Os valores gastos neste dia foram ressarcidos no retorno com o seguro saúde. Aires tentou contato com eles durante a madrugada, mas não conseguiu.
Bem, com isso, passamos mais um dia em Oruro. Durante a noite, deixei toalhas molhadas ao lado da cama para que o ar ficasse um pouco mais úmido. Acho que deu certo pois no dia seguinte, eu estava bem para seguir com o cronograma.
Até a próxima!
Por Patrícia Pilonetto
Pernoite em Oruro
Hotel Sucre - 300 bolivianos (a diária) com café da manhã.Total percorrido: 600 Km
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