segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Viagem à Argentina, Chile, Bolívia e Paraguai - 13° Dia: De Oruro à Uyuni

Olá pessoal!


Saímos do hotel e tentamos encontrar uma estrada que levasse até o alto de um morro, próximo ao centro da cidade, para chegar ao "Monumento a la Virgen del Socavón". No dia anterior descobrimos que o teleférico que levava ao monumento estava desativado. Infelizmente não conseguimos encontrar uma rota pois era um verdadeiro labirinto que dava sempre em uma rua sem saída e, acabamos desistindo.

Então... vamos pegar a estrada.


Passamos por vários vilarejos neste trajeto...




Paradinha pra descansar...




















Chegando à Potosí...


A Cidade de Potosí é a capital da Província de Tomás Frías e do Departamento de Potosí, na Bolívia. Situada na Cordilheira dos Andes, à altitude de 3.967 metros, é uma das cidades mais altas do mundo.

Potosí foi fundada em 1546. Em 1611, já era a maior produtora de prata do mundo e tinha à volta de 150.000 habitantes. Alcançou seu apogeu durante o século XVII, tornando-se a segunda cidade mais populosa (atrás de Paris) e a mais rica do mundo, devido à exploração de prata enviada à Espanha. No entanto, em 1825, a maior parte da prata já se tinha esgotado e a sua população desceu até os
8.000 habitantes. No começo do século XX, a exploração de estanho se incrementou pela demanda mundial e, como consequência, Potosí voltou à experimentar um crescimento importante.




A história inicial da cidade é uma mescla intrincada de fatos fantásticos e verídicos, pelo que é difícil distinguir a história da lenda. Diz-se que as minas de prata foram descobertas casualmente em uma noite de 1545, por um pastor quíchua chamado Diego Huallpa, que se perdeu quando regressava com seu rebanho de lhamas. Decidiu, então, acampar no pé do Cerro Rico e fez uma grande fogueira para abrigar-se do frio. Quando acordou pela manhã, notou que entre as brasas brilhavam pedaços de prata, fundidos e derretidos pelo calor do fogo. O local era aparentemente tão rico em prata que ela se encontrava à mostra no terreno. Em 1 de abril de 1545, um grupo de espanhóis liderado pelo capitão Juan de Villarroel tomou posse de Cerro Rico, tentando confirmar os relatos do pastor. Imediatamente estabeleceu-se um povoado.

Segundo outra versão, os incas já conheciam a existência de prata no local, mas quando o imperador inca tentou começar sua exploração, o monte o teria expulsado mediante uma estrondosa explosão (de onde deriva o nome do lugar, "¡P'utuqsi!"), proibindo-lhe de extrair a prata, que estava reservada "para os que viriam depois". Os historiadores veem, nesta variante, uma deliberada influência dos espanhóis na lenda para legitimar seus trabalhos no local.


Fizemos uma parada rápida na cidade para almoçar e logo após seguimos viagem.



Dizem que tem uma pedra em formato de sapo alí... conseguem ver?!



Muitos penhascos...


Detalhe para a câmera ao lado do baú: último registro dela!









Fizemos uma parada para descansar e percebemos que a câmera havia caído... retornamos alguns quilômetros na esperança de recuperar, pelo menos, o micro SD. Encontramos aos pedaços e nem sinal do card.

Aqui o que sobrou da câmera.


Chegando a Uyuni...





Passeadinha noturna para conhecer a cidade...


Até a próxima! ✌

Pernoite em Uyuni   Hotel Major - $ 180 bolivianos com café da manhã

Total percorrido: 559 km


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