segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Viagem à Argentina, Chile, Bolívia e Paraguai - 6° Dia: De Salta à Purmamarca

Olá pessoal...

Saímos cedinho do hotel pois pretendemos visitar muitas cidadezinhas antes de chegar ao esperado para o dia!


Saindo de Salta...





Província de Jujuy...




Dique La Cienaga...


El Carmen...


San Salvador de Jujuy...


San Salvador de Jujuy foi fundada pelos espanhóis em 1593 em uma região que era dominada pelos incas e conhecida como Jujuy (pronuncia-se “rurúi”), talvez em razão do nome de seu governante Chuchuyok. A denominação espanhola não pegou; ninguém chama a cidade de San Salvador, mas sim de Jujuy , nome também da província da qual ela é hoje a capital. Situada na confluência de dois rios, o Xibi-Xibi ou Rio Chico e o Rio Grande, Jujuy é conhecida pelo apelido de “Tacita de Plata”.

A cidade foi fundada num local estratégico, bem na rota percorrida por mulas e que unia a cidade de San Miguel de Tucumán com as minas de prata de Potosí na Bolívia. O auge de San Salvador de Jujuy ocorreu durante o período colonial, porém após a independência argentina em 1816 o status da cidade passou a ser o de apenas uma remota capital provincial.




Embora conserve belas construções coloniais, Jujuy é o ponto de partida para visitar as demais atrações da província, sobretudo a Quebrada de Humahuaca. A principal referência da cidade é a Plaza Belgrano.


Nessa praça ficam os principais edifícios do período colonial, como a Catedral de 1753, cujo púlpito folhado a ouro merece ser visto. Outro prédio histórico importante é a Casa de Gobierno, em estilo barroco francês, que abriga a primeira bandeira argentina. Na esquina com a Belgrano, no prédio do Cabildo, fica um Museu Policial com armas, uniformes e uma seleção de fotos.





Saindo de Jujuy...

Seguindo para 'Las Quebradas de Humahuaca'

Las Quebradas de Humahuaca é uma área ao norte da Argentina repleta de vilas e cidadezinhas muito interessantes com um charme andino. Com uma mistura de tradições indígenas, clima de deserto, montanhas coloridas, gastronomia andina e um povo simpático, é muito fácil se apaixonar por essa região.







Tilcara...


Assim que entramos em Tilcara já me apaixonei pelo lugar. É uma vila charmosa , com restaurantes, bares e boas opções de hospedagem. Apesar de ser uma cidade turísticas mantém suas características indígenas e tradições locais.


Tilcara, assim como outras populações do norte, não tem data de fundação. Toda a Quebrada de Humahuaca foi povoada por assentamentos indígenas, desde tempos pré-incas. Quando o império Inca chegou à região, a área onde hoje cresce e vive a cidade de Tilcara, pertenceu ao Collasuyo , como foi chamado para a província do sul do Inca. Mas essa organização não durou muito tempo, já que apenas cerca de 50 anos após a sua criação, os espanhóis chegaram.


Há indicações de presença humana na região há mais de 10.000 anos. Omaguacas, uquías, quechuas e tilcaras foram algumas das tribos indígenas que povoaram a área entre os anos 1000 e 1480 da nossa era. Os espanhóis, liderados pelo capitão Francisco de Argañaraz e Murguía , conseguiram superar a resistência dos aborígenes apenas em 1598. 

Esta cidade também foi o cenário das práticas da equipe de futebol argentino, antes da Copa do Mundo de 1986, com o objetivo de se aclimatarem para as partidas que seriam realizadas no México. Uma crença popular diz que alguns jogadores da seleção fizeram uma promessa à Virgem de Punta Corral, padroeira de Tilcara, para retornar à cidade se ganhassem a copa. Este fato aconteceu, mas a promessa nunca foi cumprida e desde então a Argentina não ganhou mais a copa do mundo. Os habitantes da cidade dizem que a seleção não vai levar novamente o título mundial até que essa promessa seja cumprida com os jogadores.




Na praça central tem uma feira de artesanatos muito legal... com preços muito acessíveis.



Deixei de comprar algumas coisinhas aqui e depois fui perceber que era um dos lugares mais em conta.


Escolhemos um restaurante para almoçar... lugar bem característico, com músicas típicas e cardápio também. Pela primeira vez, optamos por comer carne de Lhama... Muito bom!!!


Hora de seguir... mas deu muita vontade de ficar por aqui!


Uquia...

Um pedacinho de vila, no meio no nada...



Em frente a praça de Uquia fica a 'Iglesia de San Francisco de Paula'. Foi declarada Monumento Histórico Nacional como uma das construções mais remotas, datando do fina do século XVII.
Uma peculiaridade desta igreja é que existem inúmeras obras pictóricas do período Cuzco. Talvez o trabalho mais destacado seja o dos "Ángeles Arcabuceros".


Aires fez sucesso com a motoca... ☺ Havia um pessoal que estava fazendo um tour, ficavam perguntando sobre a viagem, a moto... Muito legal!


Humahuaca...



Humahuaca é a maior cidade da região. Embora não tenha o mesmo charme que Tilcara, tem uma boa estrutura com hotéis, restaurantes, bares e um rico comércio local. Repleta de casarões coloniais, ruas de pedras e com suas casas de adobe preservando sua fisionomia histórica, Humahuaca tem algumas atrações interessantes, como a praça da prefeitura e o Monumento aos Heróis da Independência.


Seu nome deriva do nome de habitantes nativos que habitavam a região (os omaguacas), embora também haja uma lenda que se refira à "Cabeça que Chora" Humahuacac! Humahuacac! Um estudioso da região afirma que o nome se refere ao local dos sepultos das cabeças ou ao túmulo das cabeças proeminentes.





Catedral de Nossa Senhora da Candelária e San Antonio


Monumento aos Heróis da Independência






Vamos seguir...


Quando passamos por aqui, notei que tinha um queda d'água congelada... Aires voltou para conferirmos de perto...






De volta a estrada...



Abra Pampa...


O nome Abra Pampa é uma mistura da palavra arcaica espanhola - "abra" (abertura curta), que na região tem o significado de ravina, e "pampa" é uma palavra quechua que significa 'planície', ou seja, 'ravina plana. A cidade está localizada em um planalto perto de vários cânions, especialmente áreas que se encontram a leste e que se conectam às regiões Pampa Chaco.

Nem descemos da moto... passamos em volta da praça e já retornamos. Estávamos acima de 3 mil metros de altitude e não queríamos ficar muito tempo por lá







Olhem só as cores destas montanhas...




Trópico de Capricórnio...




Chegando em Purmamarca...


Purmamarca, significa "purma" = deserto e "marca"= cidade em idioma 'aymara', literalmente "cidade do deserto". Mas deserto, naquela língua, também significa a terra não cultivada, intocada pela mão humana, daí a tradução mais apropriada neste idioma é "Povo da Terra Virgem"  (ou "aldeia do leão" em Quechua ). Esses nomes estão relacionados ao grupo étnico de Omaguaca.

Essa vila minúscula fica bem aos pés de uma das principais atrações da Quebrada do Humahuaca: o 'Cerro de los Siete Colores'. Purmamarca é simpática e também conta com boas opções de restaurantes e hotéis.


Conseguimos um hotel a um preço razoável... achei interessante a placa na entrada


Depois de instalados, fomos da uma voltinha na cidade e procurar um lugar para comer... Encontramos com dois argentinos que estavam procurando lugar para ficar. Conversamos com eles e indicamos nosso hotel...


Estava tão frio que tivemos que comprar um touca de lã para sair à noite. Também comprei uma balas de coca aqui, pois durante o dia já sentimos um pouco do efeito da altitude e no dia seguinte começaríamos a sumir um pouco mais.


No restaurante, encontramos com um paulista que também estava de moto... e seguia o mesmo roteiro de viagem

Pedimos um ensopado de Lhama... hummmm Muito bom!



E para fechar com chave de ouro... vinho e música ao vivo... muito legal!






Até a próxima! ✌

Pernoite em Purmamarca  🇦🇷  Hosteria Bebo Viltre - $ 750 pesos com café da manhã

Total percorrido: 475 km







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