terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Viagem a Argentina e Chile: Conhecendo a Cordilheira dos Andes em 6 Pasos - 9° dia

Olá,

Como não conhecemos o lago  Llanquihue no dia anterior, acordamos e fomos conferir.








Paramos em uma padaria para tomar um café e seguimos com destino à Valdívia




Valdívia é a cidade austral mais antiga do mundo.Nossa primeira missão aqui era encontrar uma casa de câmbio, já era dia 3 de janeiro e passava das 9 horas da manhã, então era certo que encontraríamos. Depois de pedir informação em um posto de combustível, fomos atrás... cidade movimentada, difícil de nos localizar. Na primeira que paramos não tinha energia e não podia atender, então seguimos para a próxima. Tivemos dificuldade em conseguir câmbio nesta época, tanto na Argentina como no Chile.

Dinheiro trocado... vamos conhecer a cidade






No Mercado Fluvial a atração são os leões marinhos que ficam à espera das carcaças de salmão... é bem interessante. Até parecem treinados, sabem direitinho a direção do alimento.







Seguindo pela Ruta del Mar, pode-se conhecer vários cenários muito bonitos. A região era objeto de cobiça por parte da Holanda, que tentou ocupá-la em 1600 e em 1660. Para proteger sua possessão os espanhóis construíram cerca de 17 fortes nos arredores de Valdivia. Sobraram apenas alguns, entre eles o Niebla, o forte de Mancera, o de Corral e o de Armagos, cujas ruínas viraram atração turística.  Algumas de suas edificações foram destruídas pelo terremoto de 1960 por isso hoje algumas partes são originais e outras restauradas.



Decidimos conhecer o Forte Niebla. Esse é o maior forte, conta ainda com um museu e a entrada é gratuita. Há outros fortes abertos à visitação, mas são menores, menos atrativos e cobram entrada.

















Lindíssima a vista para o Oceano Pacífico...



Adoramos conhecer o forte. Possui uma excelente estrutura para receber o turista. Tem até um 'Jack Sparrow' te esperando para tirar foto rsrsrs.




Saindo de Valdívia, seguimos para Villarrica para conhecer mais um vulcão.

Villarrica é uma pequena cidade situada na região de Araucanía, no distrito dos lagos chilenos. Um lago de águas cristalinas  e um majestoso vulcão com um cume nevado permanentemente soltando uma fumacinha. O principal atrativo da cidade é, sem dúvidas, o Vulcão Villarrica. Seu cume está a cerca de 2800 metros de altitude e pode ser visto de diversos pontos da região. A neve permanece na parte alta do vulcão durante todo o ano, mas, claro, está em maior quantidade do inverno, período em que o vulcão funciona também como estação de esqui. A árdua subida ao vulcão é o que leva muitos viajantes à cidade e pode ser feita durante todo o ano (no verão é mais fácil, pois a quantidade de neve é menor e a possibilidade de pegar um dia de tempo aberto, maior) e só pode ser feito com agências especializadas.

Mais uma vez tivemos a infelicidade de pegar tempo com o céu parcialmente encoberto e nem dava para ver o vulcão.



Isso era o que queríamos ter visto...

(Fonte: Blog do 'volta ao mundo google earth')


Passamos rapidamente pelo centro da cidade...
























... e seguimos para Temuco para conhecer o Museu do Pablo Neruda.




















O Museo Nacional Ferroviário Pablo Neruda é um dos locais mais simbólicos da Rota de Neruda pela América do Sul. Vale lembrar que Temuco foi cenário do filme Diários de Motocicleta, de Walter Salles com o Gael García Bernal, e para onde quer que se olhe, lembramos de várias cenas do filme. O museu ferroviário é um destes cenários. A visita é interessante e vale a pena entrar nos vagões para fazer uma volta ao tempo.











 









Foi muito legal ver todas aquelas locomotivas, nos faz ser criança outra vez. O Museu esta passando por restaurações e tanto as instalações quanto as locomotivas e vagões estão sendo reformados.

Saindo do museu paramos para abastecer e depois seguir até Lonquimay. No posto encontramos o Sr. Emilio que ao saber que eramos brasileiros veio conversar, saber de que região estávamos vindo e para onde seguiríamos. Insistiu em nos pagar um suco... rsrs



Ao sair da cidade, seguimos pela ruta até a saída que nos levaria para Lonquimay. Como meu intercomunicador estava bipando com bateria fraca, Aires decidiu parar para trocar. Qual não foi nossa surpresa ao descobrir que o saquinho em que guardávamos o outro intercomunicador, bem como a câmera GoPro e seus acessórios entre outros carregadores na bolsa de tanque, havia sumido! Quando chegamos no Museu Ferroviário, Aires retirou uma bateria portátil para carregar seu intercomunicador. Assim, na correria, não lembra se esqueceu sobre o banco ou não... o fato  é que certamente alguém pegou. Triste, mas... temos que seguir!























O Túnel Las Raíces está localizado entre Curacautin e Lonquimay, foi construído em 1939 e possuí 4528 metros de extensão o que o classifica entre os 162 túneis mais longos do mundo. Por ter somente uma largura de 4,2 m e uma altura de 5,6 m só podem passar uma via de carros por vez. Em cada ponta existe um semáforo para controlar o tráfego.







O dia foi longo... A cidade de Lonquimay é pequena, sem muita estrutura e já era um pouco tarde. Mas encontramos um hotel e depois de instalados, acabamos nem saindo pois estava chovendo e um pouco frio e, como o hotel dispunha de restaurante, jantamos ali mesmo. Muito bom, por sinal.


Vídeos:

Forte Niebla - Valdívia 

De Victórica à Lomquimay


Até a próxima!




Pernoite em Lonquimay - Hosteria El Pehuen: $ 30.000 pesos chilenos, com café da manhã (café, pão, presunto e queijo).

Museu N. Ferroviário Pablo Neruda: pode-se passear livremente pelas instalações, mas as visitas ao vagões e à casa de máquinas só é feita com um guia. Como não havia nenhum disponível, nem sabemos dizer os valores cobrados.



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