quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Como ser uma boa garupa de moto

Olá pessoas...

Hoje vou dedicar este post às garupas!





Fiz algumas pesquisas na net e achei este assunto bastante interessante. Vemos muitos 'casais' andando de moto: geralmente o marido/namorado pilotando e a esposa/namorada na garupa.

Depois de algumas viagens com meu marido, até surgiu um interesse em aprender a pilotar e 'sonhar' em um futuro pilotando minha própria moto... rsrsrs Mas, como sou 'desprovida' de tamanho, terei que me contentar em ser só garupa, por enquanto.

Com a 'pouca' experiencia que já adquiri e através de algumas pesquisas, separei algumas dicas:


1. Utilize roupas adequadas, como calça e jaqueta cordura ou de couro, um bom capacete, botas (ou um sapato bem fechado) e luvas. Em dias mais frios use roupa térmica (segunda pele) por baixo, pode também usar uma balaclava ou protetores de pescoço. Caso suas roupas não sejam impermeáveis, capa de chuva é fundamental.

2. Mantenha os cabelos presos. Uma boa dica é fazer bom uso dos buff's, eles mantém seu cabelo protegido e ajudam a manter o capacete limpo por dentro.

3. O garupa deve subir na moto como se estivesse montando um cavalo (preferencialmente do lado esquerdo): apóia um dos pés sobre uma das pedaleiras, passa a perna sobre o banco, apóia o outro pé sobre a pedaleira do lado de lá e ajeita-se até encontrar uma posição inicialmente confortável. Importante lembrar que sempre deve-se aguardar o "comando" do piloto, pois ele avisa quando pode-se subir e descer da moto em segurança (sempre que a moto estiver apoiada com o 'pé' abaixado). E enquanto o piloto estiver manobrando a moto, o passageiro jamais deve tirar os pés das pedaleiras e evitar se mexer.

4. Em movimento, mantenha sua postura o mais ereta possível. Pode segurar nas alças traseiras ou no piloto, mas prestando atenção para não apoiar seu peso sobre ele, o que atrapalhará a pilotagem. Nas freadas e arrancadas, deve segurar-se nas alças e não no condutor ou compensar o desequilíbrio momentâneo com leves inclinações do corpo. Outra opção para frenagens bruscas é o garupa “abraçar” com as pernas o piloto para também não forçar demais os braços nas alças.

5. Nas curvas a garupa deve acompanhar a inclinação do piloto. Assim, a moto contorna a curva mais suavemente. Evite falar ou sinalizar em curvas ou ultrapassagens, pois isso tira a atenção do piloto.

6. A garupa deve evitar ao máximo fazer movimentos bruscos. Em altas velocidades, se possível, a garupa deve ficar mais próximo do piloto. Isso centraliza o peso sobre o banco e reduz as turbulências causadas pelo vento.

7. É necessário atenção e sincronia com o piloto, isso é muito importante para a segurança pois, um garupa desatento ou que não tenha um comportamento adequado, pode causar um acidente levando ambos ao chão. Às vezes acontece de o piloto não perceber, ou por falta de sinalização, e passar por uma lombada ou buraco Nestes casos, quando o carona esta atento pode se antecipar e se 'segurar' de modo que a frenagem (ou não) não prejudique ou cause uma queda. Eu costumo me segurar com os pés bem firmes na pedaleira e me levanto um pouquinho do banco, só apoiando as mãos nas costas do piloto, assim eu não sinto aquele solavanco e me mantenho equilibrada.

8. Deixe os documentos, cartões de banco/crédito e dinheiro sempre no bolso (que tenha zíper) da jaqueta ou calça. O pagamento de pedágios é uma das funções do garupa.

9. A garupa não pode nunca cochilar ou dormir sobre a moto. Caso seja necessário viajar a noite e sinta sono, é bom dar uma parada e tomar um café forte para se manter acordada. Outra dica é mascar um chiclete, pois dificilmente alguém adormece enquanto mastiga algo.

10. Tire fotos! Em muitos momentos é possível fazer boas fotografias e até vídeos, sem se mexer demais ou bruscamente. Quando não estiver utilizando a máquina, guarde-a dentro da jaqueta ou no bolso da jaqueta.





11. Lembre-se de curtir o passeio. Parece muita coisa para lembrar e fazer, mas com o tempo a gente se acostuma e acaba fazendo automaticamente. O medo é compreensivo mas não precisa virar um problema. O importante é se sentir bem, confortável e estar em sintonia com o piloto. Aproveite para observar a sua volta, pois podemos desfrutar de lindas paisagens... afinal, tem-se suas vantagens não pilotar a moto. Pois, por mais que o piloto curta o passeio, precisa estar sempre focado na pilotagem, concentrado no trânsito e acaba perdendo paisagens e detalhes que passam despercebidos por ele.






Acho interessante comentar que a carona sofre um pouco mais do que o piloto no quesito cansaço. Principalmente se a estrada não for muito boa... No meu caso, acabo ficando um pouco tensa, coloco mais força nas perdas e "prendo"os pés nas pedaleiras, faço maior uso das alças ao lado do banco e acabo ficando com algumas dores no dias seguintes. Mas quando a estrada é boa... fico bem relaxada, na maior parte do tempo minhas mãos ficam apoiadas sobre os joelhos ou coxa ou mesmo apoiada no banco atrás do piloto. Utilizo um encosto (meio improvisado) o que facilita maior conforto e não chego a cansar muito não. No mais, em cada parada o importante é dar uma boa esticada nas pernas, fazer uns alongamentos e hidratar o corpo.



Curta o passeio e boa viagem!!!





sábado, 17 de setembro de 2016

Itapoá - Porto

Hoje levamos a moto para uma voltinha aqui por perto mesmo. Fomos até Itapoá, passamos pelo porto e pelas praias...





A moto fez sucesso com umas crianças que estavam no local...





Hora de tomar um café e voltar...


domingo, 11 de setembro de 2016

Serra do Corvo Branco

O Passeio deste final de semana foi para conhecer a Serra do Corvo Branco e apreciar mais um pouco das belezas do Estado de Santa Catarina.





"A serra do Corvo Branco está localizada no sul do estado de Santa Catarina, pela qual passa a Rodovia Estadual SC-370, estrada que liga os municípios de Urubici e Grão Pará, por cerca de 56,5 km, sendo que a diferença de altitude entre as duas cidades é de 805 metros (Grão Pará 110 m e Urubicí 915 m acima do nível do mar).
A serra recebe este nome devido a uma ave de rara beleza, conhecida como Urubu-rei. Esta ave, de plumagem branca e alguns detalhes coloridos, desconhecida pelos habitantes locais, foi apelidada erroneamente de corvo, originando o nome Corvo Branco". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Corvo_Branco)

Saímos por volta das 7 horas seguindo pela BR-280 e continuando pela BR-101. Paradinha estratégica no pedágio em Porto Belo e continuamos até Biguaçu. 

Decidimos fazer a rota pelo interior entrando em Antonio Carlos. Este foi o percurso:
Antonio Carlos -> São Pedro de Alcântara -> Angelina -> Rancho Queimado -> Anitápolis -> Santa Rosa de Lima -> Rio Fortuna (Barra do Rio Chapéu) -> Aiurê (Grão Pará) -> Urubici

A rota foi traçada no GPS e fomos acompanhando... acho que passamos por estradas que nem devem constar nos mapas. 



As imagens falam por si:
De Antonio Carlos à São Pedro de Alcântara:


























 
De São Pedro de Alcântara à Angelina:



















De Angelina seguimos para Rancho Queimado e Anitápolis


















Chegou a hora se fazer aquela paradinha para matar quem estava nos matando. Aqui, conhecemos o Sr. Benedito que estava passeando pela região com sua moto. 






Cidadezinha bem pequena, uma praça ao centro e o comércio em volta. Único local aberto e vendo de fora nem parecia, mas comemos muito bem aqui. Recomendo!!!


Depois do almoço, meu marido convidou nosso "novo" colega para nos acompanhar no trajeto que faltava para completar a missão do dia. Nem pensou 2 vezes.... Então agora somos 3, 2 motos, rumo à Serra do Corvo Branco.











Em Santa Rosa de Lima, pegamos à direita e atravessamos a ponte. Pelo certo, deveríamos ter seguido e pegado a outra entrada. Foi aí que nossa aventura começou de verdade!






Praticamente nenhuma sinalização, parávamos e perguntávamos a alguns moradores que encontrávamos pelo caminho. As ruas ficavam cada vez mais estreitas, acho que só passava carro de boi por ali. As motos fizeram jus ao termo 'big trail' (foi praticamente um enduro), os pilotos foram guerreiros e a carona aqui... ah esta sofreu muito!!! 

Olha a picada em que nos metemos.... melhor dizendo, encontramos um senhor na estrada com uma vaquinha, na localidade de Rio Chapéu, perguntamos se para ir para o Corvo Branco era por aquela estrada e ele nos disse: "Sim, para ir pra lá tem que ir por aqui". E nós fomos!!! Quando chegamos nesta rua... começamos a duvidar!!!





Uma pequena amostra deste trajeto...



Depois de passar pelo atalho 'do atalho', chegamos à estrada (SC-370) que nos levará ao destino.

















Olha só que linda vista!

 






Conseguimos!!!










 















Nosso parceiro do dia... Sr. Benedito...



Lugar indescritível ... maravilhoso!







Hora de voltar...






Seguimos...

























Depois de rodar 650 km, chegamos em casa às 7:55 horas... exaustos, mas certamente foi um passeio incrível. Nosso Estado possui muitas belezas naturais e para poder apreciá-las, algumas vezes, é necessário se empoeirar um 'pouco' e testar nossas aptidões físicas e mentais. Certamente fazê-lo em cima de uma moto tem um significado bem diferente do que de carro, pois ficamos em contato direto com tudo o que está a nossa volta, sem falar que no carro não sentiríamos aquela adrenalina de quando o pneu da moto dá uma derrapada na curva, quando as pedras chegam a bater debaixo dos nossos pés... ou ainda quando nos seguramos com tanta força com medo de cair...rsrsrsrsrs. Para mim a experiência foi muito exaustiva e certamente para meu marido também. Mas as paisagens, o aprendizado e o passeio como um todo, valem o esforço. 

Adrenalina a mil... Foi uma super aventura!!!
Até a próxima!


DICA: Para quem tiver interesse em se aventurar nesta rota, dependendo da quilometragem, aconselho dormir em Urubici e retornar pela manhã.O retorno pela rodovia é bem tranquilo, mas a ida pelo interior é muito desgastante. Seria legal, já estando em Urubici, visitar o Morro da Igreja, a Cascata do Avencal  e outros pontos turísticos da cidade. Como eu e meu marido já conhecíamos estes locais, optamos por voltar.